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a complexidade das falácias

a complexidade das falácias

inspiração

O que é feito da inspiração? Quando falo em inspiração falo em criatividade, em inovação, em paixão e em entrega às mais diversas coisas. A verdade é que os dias inspiradores estão a tornar-se extintos enquanto somos sufocados com notícias sobre a crise. A conjuntura Europeia é grave e Portugal apresenta-nos cada vez mais um presente incerto e um futuro assustador.

Eu considero que é nesta dura realidade em que nos encontramos que devemos apelar à inspiração. Não nos podemos entregar ao conformismo, temos que abraçar novos projectos e dar a volta por cima mesmo quando as perspectivas são as piores. É tão duro sermos jovens e sentirmos que estão a transformar os nossos sonhos, ambições e projectos em mera poeira. 

E não, não concordo com as palavras do Sr.Primeiro Ministro e de muitos analistas da treta ("o desemprego é uma oportunidade") porque na minha perspectiva, tudo o que estes senhores dizem não passa de lixo auditivo. 

Já Tolstói dizia que "deve valorizar-se a opinião dos estúpidos: são a maioria".

Reflexões parte I

Hoje enquanto estava sentada na minha secretária a (tentar) estudar, dei por mim a ter mais uma das minhas milinésimas reflexões. Reparei nos livros que estão arrumados na minha estante e perguntei-me a mim própria: "Serei a única pessoa deste mundo que não gosta dos livros do Nicholas Sparks?" Confesso que por momentos me senti a criatura mais estranha e com os gostos mais ortodoxos para alguém que vive no século XXI e que devora publicidade, propaganda e mais publicidade a nível da literatura.

Não gosto do Nicholas Sparks. Apesar de respeitar todos os escritores, até porque eu partilho com eles a paixão da escrita, não consigo deixar de guardar estas críticas para mim própria sendo eu uma amante da leitura. Considero a escrita dele maçante (que palavra tão bonita) e demasiado envolta em amor, paixões, fantasias. Uma escrita fácil e literatura barata. Talvez por esta altura vocês estejam a insultar-me mentalmente e a deduzir que provavelmente eu nunca li sequer nenhum livro do Sparks e que a minha crítica é tudo menos construtiva. Pois bem, já li Nicholas Sparks e não gostei. Talvez porque ele não escreve através de uma certa ousadia e mistério como eu tanto gosto. Mas quanto a isso aplicamos a velha máxima de que "gostos não se discutem". O que é realmente importante é impedirmos que os hábitos de leitura nunca acabem em desuso, quer seja o autor ou o livro. Palavra de uma apaixonada por literatura.

 

Com amor, Mia Wallace.

 

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